Imagens obtidas com exclusividade pela reportagem mostram uma abordagem policial na Região Metropolitana de Curitiba que gerou indignação e está sendo investigada pela Polícia Militar do Paraná (PMPR). Os vídeos, enviados por um denunciante que pediu anonimato, registram possíveis abusos cometidos por agentes durante a ação.
No primeiro vídeo, os policiais aparecem ordenando que jovens retirassem suas camisetas. Na sequência, um dos agentes recolhe as peças de roupa e as lança em uma fogueira. A cidade exata onde o fato ocorreu não foi divulgada, mas a filmagem indica que a abordagem aconteceu em uma área urbana.
No segundo vídeo, também compartilhado com a equipe de reportagem, os mesmos policiais estariam supostamente tentando se apropriar de dinheiro encontrado com um dos abordados, que seria um suposto usuário de drogas. As imagens ainda estão sendo analisadas pelas autoridades.
Questionada sobre os vídeos, a Polícia Militar do Paraná confirmou o conhecimento do conteúdo e informou que determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta dos envolvidos.
“A Polícia Militar do Paraná informa que tomou conhecimento, por meio da imprensa, das imagens relacionadas a uma ação policial registrada recentemente na Região Metropolitana de Curitiba. Diante dos fatos, os envolvidos estão sendo identificados e foi determinada, de imediato, a instauração de um Inquérito Policial Militar”, diz a nota oficial da corporação.
A PMPR também reforçou que não tolera condutas que contrariem os princípios legais, éticos e profissionais da atividade policial e que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para apurar os fatos com transparência e responsabilidade.
A queima de roupas pessoais de civis por parte de agentes de segurança e a suposta tentativa de se apropriar de valores encontrados durante abordagem policial são atos que podem configurar abuso de autoridade e violação de direitos fundamentais.
Especialistas em direito penal e constitucional ouvidos pela reportagem consideram que, se confirmadas as imagens, os policiais envolvidos poderão responder tanto na esfera administrativa quanto criminal.
A corregedoria da PMPR acompanhará o andamento do IPM, e o caso também pode ser analisado pelo Ministério Público do Paraná, a depender da evolução das investigações.
Casos como esse reacendem o debate sobre o uso excessivo da força por parte das forças de segurança e a necessidade de câmeras corporais, controle externo das polícias e treinamento contínuo para garantir que os direitos da população sejam respeitados, especialmente nas regiões periféricas.
A população pode denunciar abusos cometidos por agentes de segurança por meio da Ouvidoria da Polícia ou diretamente ao Ministério Público. A identidade dos denunciantes é preservada.
Para mais reportagens exclusivas sobre segurança pública no Paraná, acompanhe o editorial de Justiça e Polícia do GVPCom News.
Imagens cedidas por denunciante anônimo | Edição: GVPCom
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