Por Marcello Sampaio | Editorial Política em Pauta | Portal GVPCom News
Em mais um capítulo eletrizante da guerra entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e membros da ala radical da direita brasileira, o ministro Alexandre de Moraes decretou nesta quarta-feira (4) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A ordem vem acompanhada de uma medida ainda mais drástica: o nome da parlamentar foi incluído na lista vermelha da Interpol, usada para capturar fugitivos internacionais.
Zambelli agora é procurada fora do Brasil, e tem o passaporte oficialmente bloqueado por determinação do STF.
A decisão explosiva de Moraes
De acordo com a decisão do ministro, Zambelli estaria tentando “se furtar da aplicação da lei penal”, numa clara tentativa de escapar das consequências de seus atos. Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) após a deputada anunciar publicamente, na terça-feira (3), que estava fora do Brasil e que pretende pedir licença do mandato para viver na Europa.
Zambelli também afirmou que pretende denunciar o STF a líderes da direita internacional, alegando ser vítima de perseguição política. Entretanto, não há qualquer registro oficial da saída dela do país, levantando suspeitas sobre os verdadeiros planos da parlamentar.
Pena de 10 anos já foi definida
A parlamentar foi recentemente condenada pela Primeira Turma do Supremo a 10 anos de prisão em regime fechado pela invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A condenação inclui ainda a perda automática do mandato de deputada federal. No entanto, a execução da pena ainda aguarda análise de recursos.
Zambelli também responde a outro processo criminal no STF, por ter perseguido um homem com uma arma de fogo na véspera do segundo turno das eleições presidenciais de 2022. A cena foi amplamente divulgada nas redes sociais, causando comoção e indignação.
Clima de tensão em Brasília
A fuga de Zambelli e a reação dura de Moraes provocaram um novo terremoto político em Brasília. Fontes ouvidas pela equipe do Política em Pauta revelam que parlamentares aliados de Zambelli estão em pânico, temendo que a decisão sinalize um endurecimento do STF contra outros deputados bolsonaristas envolvidos em investigações semelhantes.
Nos bastidores, líderes do PL tentam conter a crise e evitar que a prisão de Zambelli contamine ainda mais a imagem do partido. Já no Congresso, cresce a pressão por uma resposta institucional diante do que aliados classificam como “escalada autoritária do Judiciário”.
Um caso sem precedentes
Com a inclusão de Zambelli na lista de difusão vermelha da Interpol, o Brasil passa a tratar uma deputada federal em exercício como foragida internacional — algo sem precedentes na história política recente do país.
Especialistas em Direito Penal e Constitucional apontam que o STF adotou uma postura “radicalmente cautelar” diante do risco concreto de fuga e da reincidência de condutas antidemocráticas por parte da deputada.
Enquanto a cena política pega fogo, a pergunta que não quer calar é: Carla Zambelli voltará ao Brasil ou continuará sua jornada de autoexílio pela Europa como símbolo da nova extrema-direita internacional?
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